Diferenciar
a surdocegueira da DMU, nos faz observar as semelhanças existentes na
elaboração das estratégias pedagógica adotados na sala regular e no AEE. Dessa maneira denomina-se uma
pessoa com surdocegueira aquela que apresenta perda de visão e da audição ao
mesmo tempo. Surdocegueira não é deficiência múltipla, ela é deficiência única.
Bosco, Mesquita e Maia se posicionam afirmando que:(2010,p.8),”surdocegueira é
uma deficiência única que requer uma abordagem especifica para favorecer a
pessoa com surdocegueira e um sistema para dar este suporte”.
Por deficiência múltipla (DMU),
denomina-se uma associação de deficiência, seja ela auditiva ou visual
acompanhadas de outras deficiências de ordem física ou intelectual, ou de
alguns distúrbios neurológico, emocional ou de linguagem, ou seja mais de uma
deficiência associada.
Alguns fatores de riscos que
afetam as pessoas são doenças como rubéola, sarampo, meningite,
infecções hospitalares, gravidez de risco dentre outros.
Os alunos com surdocegueira e com
deficiência múltipla apresentam desafios à escola e aos profissionais que nela
trabalham.
Eles apresentam necessidades de
comunicação e posicionamento, seja ela em cadeira de rodas, cadeira comum ou em
um colchonete, com o apoio desses materiais básicos, o professor deve apoiar o
aluno em uma postura equilibrada, articulando seus movimentos motores e
aperfeiçoamento viso motora.
Segundo Bosco, Mesquita e Maia,
2010, p.11 “para que a pessoa possa se auto perceber e perceber o mundo
exterior deve-se buscar a sua verticalidade, o equilíbrio postural, a
articulação e a harmonização de seus movimentos; o aperfeiçoamento das
coordenações viso motora, motora global e fina; e o desenvolvimento da força
muscular”.
Portanto na escola as
necessidades iniciais foca no aspecto da comunicação, do posicionamento, na
organização especial do ambiente e nos recursos pedagógicos para esses alunos.
A forma mais utilizada para a
pessoa com surdocegueira ou DMU comunica-se é o tato.
Para acontecer à interação social
e de comunicação, o professor deve usar algumas estratégias como, disponibilizar
recursos favorecendo a comunicação verbal e não verbal utilizando registro
simbólico como gestos, ler o movimento do corpo, a utilização da tábua de
ressonância, entre outros, que serve como estratégia de intervenção.
A comunicação é de fundamental
importância na instituição escolar, e com os estudantes com surdocegueira e com
DMU, deve-se focar neles toda dedicação, estudo e atenção por parte de todos os
profissionais da escola.
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